Como fazer um backup efetivo


Esse post só prova o quanto a fotografia hoje em dia está ligada à informática. Backup não tem nada a ver com fotografia tradicional (fotômetro e essas coisas), e sim com arquivos digitais; portanto, as informações aqui presentes não servem somente para você backupear suas fotos, mas também todo o conteúdo importante do seu HD. Darei algumas dicas e logo depois falarei como é o meu workflow de backup.

Conforme discutia sobre backup ontem entre amigos; reparei que muitos ainda possuem dúvidas quanto, e a que mais me preocupa é o fato das delas acharem que estão fazendo e não estão. Como isso acontece?

Simples. A grosso modo, existem dois tipos de backup: o físico e o lógico.

Para evitarmos esses dois tipos de aborrecimento, temos sempre que copiar os dados para outro local e verificar a integridade deles, e isso é chato mesmo. Mas para isso preparei alguns pontos importantes a respeito de backups! Como diria a empresa Verbatim: “don’t be fool, backup is cool”.

  1. A definição de backup: backup significa CÓPIA de segurança, como o próprio nome diz, é uma cópia. Você deve ter a mesma informação guardada em dois ou mais lugares diferentes. Se você joga todas as fotos para um hd externo e apaga do seu hd operacional, isso não é backup; pois se acontecer alguma coisa com esse hd externo, tchau arquivos.

  2. Particionar o disco e fazer backup na outra partição é burrice, não faça isso. Porque se acontecer alguma coisa com seu hd, tchau arquivos.

  3. Se você é usuário Mac, utilize um HD externo e use imediatamente o Time Machine, não existe nenhuma ferramenta de backup melhor que esta. Ao utilizar o Time Machine corretamente, todos os seus problemas de backup estão resolvidos. Seus arquivos dirão OLÁ!!

  4. Se você é usuário Windows, também utilize um HD externo, e pra funcionar legal recomendo um software chamado Cobian Backup, que sincroniza determinadas pastas automaticamente com um hd externo de acordo com o agendamento que você configurar.

  5. Não utilize CDS nem DVDS, esse negócio de fazer backup em dvd e guardar na meia logo depois que descarrega o cartão, chama-se neurose. Faça o que você tem que fazer e depois grave tudo num hd externo. Dentre outros tantos fatores que posso citar, acho que o mais convincente é: dvds arranham, mofam, apodrecem e descascam; e caso isso aconteça, seus arquivos falam assim pra você: _“f01 um praz3r in3n4rráv…”. Pimba, lascou-se (literalmente). _

  6. Caso você viaje, não ande com o seus hds de backup na mesma mala, porque motivos óbvios, se acontecer algo com a mala, os arquivos vão junto dizendo um coletivo tchaaaaaauuuu.

  7. Esqueça pendrive e hds online (tipo dropbox e outros serviços de backup online), pois são lentos e não são feitos para isso.

Meu fluxo de backup:

  1. iMac com time machine (HD de 1TB), com 500GB configurado pro iMac e 500GB configurado pro Macbook

  2. Macbook com time machine (outro HD de 1TB), com 500GB configurado pro Macbook e 500GB configurado pro iMac

  3. Com isso eu tenho todas as informações replicadas em 2 lugares. Por exemplo: as informações do macbook estão no macbook propriamente dito, no HD externo do macbook e no HD externo do iMac. Que tríplice!