Fiz uma live com Renato Rocha Miranda falando sobre câmeras mirrorless. A conversa começou com uma pergunta simples: quem ainda usa DSLR em 2025?
A resposta foi direta. Ninguém que eu vejo fotografando pelas ruas de NY usa DSLR. Todo mundo que vejo migrou para mirrorless, ou tá com uma câmera de filme pendurada no pescoço.
O Renato criou um post mais extenso n`A OBSCURA, que você pode ler aqui:
Dentre outros inúmeros aspectos (que você precisa assistir ao vídeo pra saber), a razão técnica é clara: quando você tira uma foto com DSLR, o espelho sobe e desce a cada clique. Você fica "cego" durante a exposição. Na mirrorless, você vê exatamente o que o sensor vê o tempo inteiro. Sem perda de visão, sem desgaste mecânico, sem barulho, com preview de exposição, com assistência de foco manual, etc. etc.
Esse negócio da exposição é o mais impactante: o histograma ao vivo no visor muda tudo. Você vê a exposição correta antes de apertar o botão. Para fotografia de rua, isso é libertador, fora que tem uma técnica que eu nem mencionei no vídeo, que é o fato das câmeras mirrorless geralmente serem acompanhadas de um aplicativo pra celular para disparo remoto, dando a liberdade de um foguete pra uma categoria chamada “candid street photography", que é quando você literalmente tira fotos escondido.
Falamos sobre peso, duração de bateria, e por que o celular já é uma mirrorless (spoiler: sem espelho, direto do sensor pra tela). Renato trouxe o ponto de vista técnico, eu trouxe a experiência prática de fotografar filme analógico enquanto testemunho a transformação digital ao meu redor.
A live inteira está nesse post. Uma hora de conversa sobre o futuro das câmeras digitais, sem enrolação.
PS: Eu fotografo as ruas de Nova York com filme e vendo prints com histórias em cameraclara.com.







