Pessoa, ontem a noite fiz uma live com o Renato Rocha Miranda, d’A Obscura para discutir um tema que gera debates acalorados sobre usar RAW ou JPEG. Passamos mais de uma hora conversando sobre quando usar cada formato, cobrimos as vantagens e desvantagens de cada um, e como organizar um fluxo de trabalho que faça sentido para você.
Se você já se perguntou se realmente precisa fotografar em RAW, ou se está desperdiçando espaço de armazenamento, esta conversa vai te ajudar a tomar decisões mais conscientes.
Editei a live num vídeo supimpa pra você assistir aqui. Gostou? Assine a Fotografia Cotidiana pra receber mais coisas na conveniência do seu e-mail, é isso mesmo, você não precisa ficar rolando timeline, se você assinar (gratuitamente) a Fotografia Cotidiana, os posts chegam até você, e eu prometo (obviamente) não mandar spam, pode confiar, LA GARANTÍA SOY YO.
O que você vai encontrar na live
Passei um tempinho organizando isso pra você, com os timestamps e tal. Já mastigadinho pra você, aqui é moleza mesmo.
O básico que muita gente não entende (02:40)
Essa é pra quem tá começando, começamos explicando o que RAW e JPEG realmente são. Muita gente fotografa anos sem entender que sua câmera na verdade sempre fotografa em RAW primeiro, e depois converte para JPEG quando você escolhe esse formato. Entender isso muda completamente a forma como você pensa sobre os dois formatos.
Por que RAW não é só “qualidade maior” (09:00)
RAW tem uma vantagem que poucos fotógrafos conhecem: autenticidade comprovada. Discutimos como agências de notícias usam isso, e por que em alguns contextos profissionais isso é mais importante que a própria qualidade da imagem. Tem a ver com Content Credentials e comprovação de autoria.
O custo real do RAW que ninguém calcula (08:21)
Todo mundo fala que RAW ocupa mais espaço, mas calculamos na live o custo real disso. Quando você fotografa em modo burst, quando usa serviços de nuvem, e quando mantém backup, os números surpreendem, e a gente discute se vale a pena ou não.
O magnífico JPG da Fujifilm (discussão ao longo da live)
Tem um elefante na sala quando se fala de RAW versus JPEG: as simulações de filme da Fujifilm. Conversamos sobre por que fotografar JPEG na Fuji pode ser melhor que RAW processado depois, e por que isso não se aplica a outras marcas. Se você usa Fuji, essa parte é obrigatória.
O segredo que fotógrafos comerciais usam (discussão sobre estúdio)
Quando você fotografa produtos em estúdio, tem um problema específico com JPEG que a maioria dos fotógrafos iniciantes não percebe. Falamos sobre cor, sobre balanço de branco, e sobre por que o vermelho da Coca-Cola sai errado em JPEG.
RAW + JPEG: a solução inteligente? (discussão sobre workflow)
Muitas câmeras permitem gravar ambos simultaneamente. Será que isso resolve o problema? Conversamos sobre como organizar isso, onde guardar cada formato, e quando essa estratégia faz sentido (spoiler: não é sempre).
O conceito SOOC que muda tudo (01:14:48)
(ao som de funk carioca: “soca soca soca soca”, 😂)
SOOC significa Straight Out Of Camera. Alguns fotógrafos desenvolvem a habilidade de enviar fotos direto da câmera, sem edição nenhuma. Parece impossível? A gente explica como funciona e por que pode ser o caminho mais eficiente para alguns tipos de fotografia.
TIFF: o formato de transição (01:12:13)
Tem um terceiro formato que quase ninguém usa mas que pode ser a solução para situações específicas. Se você trabalha com impressão fine art ou precisa fazer composições no Photoshop, trabalhar com render 3D, isso é para você.
Situações práticas discutidas na live
Ao longo da conversa, falamos sobre situações reais:
Fotografar casamentos com luz mudando o tempo todo
Cobrir eventos onde você precisa enviar fotos rapidamente
Produzir volume alto de imagens sem explodir seu armazenamento
Trabalhar com fotojornalismo e a necessidade de autenticidade
Vender impressões fine art e quando a qualidade realmente importa
Fotografia de estúdio e controle de cor
Usar simulações de filme e quando confiar no JPEG da câmera
Esta conversa é para você se:
Está começando na fotografia e não sabe qual formato escolher
Fotografa sempre em RAW mas nunca entendeu direito o porquê
Usa JPEG e se sente culpado por não usar RAW
Quer otimizar seu fluxo de trabalho e passar menos tempo editando
Precisa decidir como organizar backup e armazenamento
Tem curiosidade sobre as diferenças técnicas reais entre os formatos
Quer ouvir fotógrafos experientes discutindo sem dogmatismo
O que você não vai encontrar
Não fizemos um vídeo dizendo “RAW é melhor, ponto final” ou “use sempre JPEG”. Conversamos de forma honesta sobre quando cada formato faz sentido, quando não faz, e como suas escolhas dependem do tipo de fotografia que você faz.
Se você quer respostas absolutas e regras rígidas, essa não é a live para você. Mas se quer entender as ferramentas para tomar suas próprias decisões, vale cada minuto. Essa live é pra fazer você pensar, porque no final, as escolhas artísticas vêm de você, e ninguém mais.
Deixe suas dúvidas nos comentários. A gente lê tudo e pode fazer uma parte 2 respondendo as perguntas mais interessantes, que tal?
Sobre a gente
Raf Lopes (eu que vos escreve) é fotógrafo de filme em Nova York, publica Camera Clara e Fotografia Cotidiana (onde vóis nos lê), trabalha com tecnologia de informação, impressões fine art, galerias, e desenvolve seus próprios filmes.
Renato Rocha Miranda é fotógrafo brasileiro, criador do A Obscura (a maior newsletter de fotografia do Brasil), e tem décadas de experiência com fotografia comercial e editorial.
Hope you like it, pra usar o jargão do Renato,
BOA LUZ E BOA SORTE!










